terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Tratamento como prevenção apresenta primeiros resultados

Imagem meramente ilustrativa
Nova campanha, lançada pelo Ministério da saúde, no Dia Mundial de Luta contra Aids, tem como estratégia a prevenção, a testagem e o tratamento. O foco será o público jovem

O Brasil chega este ano com 29% a mais de pessoas em tratamento com antirretrovirais pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na comparação com 2013. De Janeiro a Outubro do ano passado, 47.506 pessoas entraram em uso de medicação antirretroviral, sendo que neste mesmo período de 2014 foram 61.221 pacientes. No total acumulado, quase 400 mil pessoas já estão em terapia com estes medicamentos, neste ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2014, divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira, em Brasília, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a aids (1º de dezembro).

Clique aqui para ver a matéria completa no Porta da Saúde.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Panfletagem na Uenf marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids


O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi marcado nesta segunda-feira (1º), com panfletagem realizada pela equipe do Programa Municipal DST/Aids, da Secretaria de Saúde, nos portões de entrada da Universidade Estadual Norte Fluminense (Uenf). Foram distribuídos dezenas de preservativos e panfletos com orientações sobre as principais formas de contrair o vírus HIV.

Segundo a assistente social do programa, Maria Helena Barros Barbosa, o uso da camisinha continua sendo a melhor forma das pessoas se prevenirem do vírus do HIV e das demais Doenças Transmissíveis (DST). “Os números de casos de Aids diagnosticados este ano no país são alarmantes. Por isso que essas ações servem para orientar e informar que ainda não há cura para esta doença”, relatou.

Além da distribuição de cerca de 80 mil preservativos e panfletagem, outras ações serão realizadas esta semana no município, como teste rápido de HIV, em diversos pontos, como CSU de Guarus, Casa da Juventude, Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Hospital Geral de Guarus (HGG), nas UBS de Pernambuca e Ponta da Lama; Centro de Doenças Infecciosas e Parasitárias (CDIP) e no Centro de Referência de Tratamento da Mulher (CRTM).

Comdim – O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim) realizou panfletagem pelas ruas do Centro da cidade, nesta segunda-feira, orientando as pessoas sobre a importância da prevenção da Aids. Segundo a secretária geral do Comdim, Margarida Estela Nascimento, a ação foi em parceira com a Secretaria Municipal de Saúde e a Associação Irmãos da Solidariedade.

- O maior número de casos de Aids atualmente é entre mulheres casadas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Durante a panfletagem, orientamos as pessoas sobre o que é a doença, o que ela provoca e locais para fazer o teste do HIV, que pode confirmar se a pessoa tem Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/HIV) – disse Margarida.

Fonte: http://www.campos.rj.gov.br/exibirNoticia.php?id_noticia=28847

Dia Mundial de Combate à Aids: de onde veio o HIV?


No Dia Mundial de Combate à Aids, celebrado anualmente em 1º de dezembro, são realizadas ações em vários países para conscientizar sobre a importância de se proteger contra o vírus HIV.

Este vírus causa a Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids, na sigla em inglês) e foi identificado por cientistas há mais de 30 anos.

Entenda a trajetória do vírus - que surgiu em Kinshasa, na República Democrática do Congo, e de lá se espalhou pelo resto mundo.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/12/141201_animacao_hiv_lab

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Novo protocolo define tratamento para crianças com HIV

 
Um novo protocolo de tratamento clínico para infecção pelo HIV de crianças e Adolescentes foi lançado pelo Ministério da Saúde em consulta pública na última sexta-feira (7).

A nova proposta recomenda que o início do tratamento em recém-nascidos expostos deve ser feito com AZT (Zidovudina) por quatro semanas. Esta indicação é aplicada aos filhos de mães soropositivas que foram acompanhadas desde o pré-natal. Já no caso das gestantes que não receberam antirretroviral durante a gravidez é recomendado aos bebês a utilização de AZT (Zidovudina) por quatro semanas, acompanhado de Nevirapina em três doses. Antes, a recomendação era de uso do AZT durante seis semanas.

Outra inovação é a indicação do início do tratamento para crianças de um a cinco anos, com carga viral superior a 100 mil cópias (quantidade de HIV que circula no sangue, considerada alta e que sugere o progresso da doença nas crianças). Também é recomendado o início de tratamento para todas as crianças com idade superior a cinco anos com CD4 acima de 500. A contagem de linfócitos T CD4+ (CD4) indica como está a resposta do sistema imunológico ao vírus, permitindo ao médico monitorar a saúde de paciente que toma os antirretrovirais. Antes, o critério considerado era a contagem de CD4.

O protocolo, que apresenta novas propostas para aperfeiçoar o atendimento e tratamento dessa população no país, ficará em consulta pública por um período de 30 dias (até 9 de março) e será finalizado ainda neste primeiro semestre. A faixa etária considerada para o protocolo é de recém-nascidos até os 13 anos.

“Os sucessos na prevenção da transmissão vertical, principal mecanismo de aquisição do HIV em pediatria, levaram a uma significativa redução dos casos novos, com estabilização nos últimos anos. Este cenário de mudanças clínicas e epidemiológicas impõe novos desafios aos profissionais envolvidos no cuidado de crianças e adolescentes com HIV/aids. O novo protocolo vem ajudar os profissionais de saúde nessa tarefa”, afirma o secretario de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Atualmente, estão em tratamento para aids cerca de 10 mil crianças e adolescentes.

Desde o final da década de 1990, o Ministério da Saúde publica recomendações para tratamento de crianças e adolescentes infectados pelo HIV e aids, baseadas nas evidências científicas vigentes. Periodicamente, há a atualização com a inclusão das informações sobre os avanços ocorridos nas orientações para o tratamento e acompanhamento das crianças expostas e infectadas pelo HIV. A partir de 2012, os antigos consensos terapêuticos passam a ser elaborados na forma de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), publicados em portaria, após período de 30 dias de consulta pública, em que a sociedade pode inserir as suas contribuições ao documento.

“Questões como o aumento da sobrevida e a redução da frequência de infecções oportunistas fazem com que cresçam em importância os aspectos ligados à promoção da saúde integral e da qualidade de vida, notadamente na adolescência e na juventude, daí a importância do novo protocolo atualizando as recomendações”, explica o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.

O novo protocolo define com maior clareza a primeira linha de terapia antirretroviral TARV. Além disso, o documento amplia as recomendações sobre diagnóstico, manejo da falha terapêutica, adesão, revelação diagnóstica, toxicidade, coinfecções, infecções oportunistas e abordagem aos adolescentes.

O texto completo da proposta do novo protocolo encontra-se disponível no endereço eletrônico: www.saude.gov.br/consultapublica. A validação das proposições recebidas e elaboração da versão final consolidada do protocolo será coordenada pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, que deve finalizar o documento ainda neste primeiro semestre.

Fonte: http://www.regiaonoroeste.com/portal/materias.php?id=54869