sexta-feira, 14 de maio de 2010

ORIGEM DA CAMISINHA

Ao contrário do que a maioria das pessoas imaginam, a camisinha é
uma invenção bastante antiga. Em 1300 a.C. os egípcios utilizavam um
envoltório sobre o pênis feito de linho, pele e materiais vegetais.
No século II a.C., os romanos começaram a utilizar estes envoltórios
produzidos a partir de intestinos de cordeiro e bexigas de cabra para
se protegerem de doenças sexualmente transmissíveis. Os romanos
acreditavam que tais doenças eram castigos lançados por Vênus, a deusa
do amor, que posteriormente teve seu nome dado a essas doenças e hoje
conhecemos por “doenças venéreas”.
Em 1564, o italiano Gabriel Fallopius inventou um saco de linho,
esse era colocado sobre o pênis de seus pacientes para protegê-los de
doenças. O anatomista obteve grande êxito com a invenção, pois além de
proteger contra as doenças, o saco de linho impedia a gravidez. Este
fato o tornou conhecido e sua produção tornou-se popular e bastante
usada.
Em torno de 1685, o envoltório recebeu o nome de condon na Inglaterra.
O condom era feito de intestino de cordeiro e lubrificado com óleo de
amêndoas. Em 1700, começaram a produzir este envoltório com intestino
de peixe, carneiro e ouros animais com o intuito de deixá-las mais
finas e menos incômodas.
No início do século XVIII, Londres funda a primeira loja de
preservativos. Estas eram feitas de intestino de carneiro ou cordeiro
com aromatizantes florais e sob encomenda. Em 1843, os preservativos
começaram a ser fabricados com borracha pela Hancock e Goodyear. Eram
pouco aderentes, irregulares e caras, o que fazia com que fossem usadas
várias vezes até que na década de 90 inventou-se o látex que deu ao
preservativo um aspecto mais fino e confortável. Em 1960, deixa de ser
utilizada por causa da invenção da pílula anticoncepcional mais retorna
em 1990, por causa da grande epidemia de AIDS
Autor Original: Gabriela Cabral

segunda-feira, 22 de março de 2010

Reunião do projeto dst/aids na UENF

                                                                                      Equipe atuando na comunidadedo Matadouro

segunda-feira, 15 de março de 2010

Uenf tem banco de preservativos para estudantes e comunidade

 Em parceria com o Programa Municipal DST/Aids, a Uenf disponibiliza para seus alunos o Banco de Preservativos, que funciona no térreo do prédio do CCH (Centro de Ciências do Homem). Mensalmente o banco distribui 2.044 preservativos masculinos e femininos, os quais podem ser obtidos gratuitamente pelos alunos. Para isso basta fazer o cadastro no Serviço Social/CCH da Universidade. A cota mensal é de 16 preservativos por aluno.
 Criado em 2006, o banco possui atualmente 500 alunos cadastrados e recebe uma cota extra de preservativos destinada às comunidades do Matadouro e Três Vendas, com as quais o Serviço Social/CCH desenvolve projetos de extensão. A proposta, segundo a assistente social da Uenf Maria Helena Barros, é promover entre os jovens o hábito de usar camisinha em todas as relações sexuais e alertá-los para a importância da prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis.
 - Geralmente o jovem usa o preservativo nas primeiras relações sexuais, mas quando se aprofunda no relacionamento abandona essa prática, usando métodos que só previnem a gravidez - diz Maria Helena.
 Recentemente uma pesquisa realizada com 200 alunos da Uenf para subsidiar a monografia de uma aluna do curso de bacharelado em Ciências Biológicas constatou que o comportamento sexual dos jovens é arriscado. Mesmo com bom nível de esclarecimento sobre o assunto, muitos se aventuram em relações sexuais desprotegidas. 
 - O quantitativo de jovens que procura o banco ainda é tímido, se comparado ao número de alunos que estuda na universidade. É importante considerar os diversos fatores que influenciam na prática do uso do preservativo, como a religião, o discurso da confiança, gênero, cultura, escolaridade. Os homens são maioria na iniciativa de pegar os preservativos - afirma a assistente social.
 Para ela, há ainda uma banalização da AIDS. Isto porque hoje o tratamento - quando existe adesão - consegue prolongar a vida do paciente. Maria Helena observa que muitos jovens vivem em situação de vulnerabilidade, mas ainda assim praticam sexo desprotegido, colocando em risco a própria vida, bem como daqueles com os quais se relacionam.

Aids aumenta entre as mulheres

 Dados do CTA de Campos (Centro de Testagem e Aconselhamento) comprovam que, dos exames feitos em 18.940 pessoas, no período de 2006 a novembro de 2008, 84% eram mulheres e apenas 16% eram homens. A maioria dos resultados de HIV positivo também foi do sexo feminino (1,90%), contra 1,57% do sexo masculino, corroborando a tendência ao longo dos anos da feminilização da doença.
 Outro dado alarmante é a disseminação da doença entre os idosos. No Brasil, dentre os mais de 500 mil casos notificados, cerca de 15 mil atingem a terceira idade. Em Campos, ainda de acordo com dados do CTA, os exames de HIV atestam um total de 326 idosos soropositivos, sendo 160 do sexo masculino e 162 do feminino.
 Além da distribuição de camisinhas, o banco de preservativos da Uenf distribui folhetos educativos, folders, cartilhas sobre as DST e HIV/AIDS, e faz demonstração do uso correto, tomando como base as próteses dos aparelhos genitais masculinos e femininos, para aqueles que ainda não sabem utilizar corretamente a camisinha.
 Uma nova ação do projeto, implantada desde 2009, com a infraestrutura adquirida pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) (tenda, sombreiro, cadeiras),é o DST Itinerante, que irá ao encontro do aluno e funcionários, permitindo-lhes o acesso mais fácil ao preservativo. De acordo com o cronograma de visitas, serão beneficiados todos os Centros da Universidade, fazendas (Colégio Agrícola, Itaocara) e Lenep, incluindo as comunidades do Matadouro e Três Vendas.
 Maria Helena lembra ainda que o teste de HIV é gratuito e realizado no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Programa Municipal DST/AIDS/ Hepatites Virais, que fica situado na rua Conselheiro Otaviano, 241. Antes de fazer o teste é preciso assistir uma palestra ministrada no próprio local. Além do teste de anti-HIV são realizados também testes para hepatite.

terça-feira, 2 de março de 2010

Prevenção DST/AIDS na UENF

Espaço aberto para tirar dúvidas ou levantar debates sobre DST/AIDS pela comunidade universitária da UENF.